quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rumo à vida interna



Viver a vida internamente significa ter conseguido ver e estimar essa vida dentro de si mesmo, o que permite por sua vez abarcar todo o mecanismo psicológico e mental do próprio ser; conhecendo-o em suas partes e funcionamento, chega-se a conhecê-lo em sua totalidade.

Todas as pessoas têm casas nas quais vivem. Essas casas estão destinadas àqueles que as habitam, a fim de que vivam nelas na intimidade, cuidando-as como coisa inseparável da vida. A maioria não faz, acaso, o contrário? Não agrada a muitos viver na casa de parentes e de amigos? Não gostam outros de meter-se frequentemente na casa alheia? E não há, ainda, aqueles que se rodeiam de parentes e de amigos, aos quais convidam quase diariamente, como se temessem estar a sós dentro de seus próprios lares? Muitos não usam sua casa somente para dormir? Assim é como o próprio lar permanece vazio e tudo ali evoca solidão e tristeza. Que atrativos pode ter em tais condições? Nenhum, certamente.

Analogamente, não é isto, grande parte do que acontece com a vida: em vez de se viver internamente, vive-se no externo, ignorando tudo quanto existe dentro dela? Não levamos continuamente nossos pensamentos fora da própria mente?

Levar os pensamentos fora da mente significa entregar a outros nossos projetos, pensamentos e ideias, comunicando-lhes ingenuamente, quando nem sequer estabelecemos as bases do que pensamos fazer.

A atenção que nos exige o fato de viver nossa vida internamente não nos impede, em absoluto, nossa vida de relação com os demais; ao contrário, ela assumirá maior consciência. Mas dentro da atenção que nos reclama a vida interna, acha-se o estudo de nosso presente e de nosso futuro, sem deixar o exame de nosso passado, como elemento ilustrativo para as atuações vindouras. Que perspectivas tem nossa vida no presente? Que deveremos fazer para nos encontrarmos amanhã com um futuro melhor?

Esta indagação deverá ser como um espelho, no qual vejamos diariamente refletida a imagem de nossos propósitos. Somente assim se poderá fixar, de maneira permanente, o pensamento-raiz que depois haverá de brotar, crescer e florescer, tal como fora concebido.

O conhecimento abre novas possibilidades e amplia os horizontes mentais. Isto produz o inexprimível prazer de sentir palpitar a vida com felicidade em meio de gratíssimas emoções, que a consciência se encarrega de prolongar em evocações que se conectam a experiências felizes.
É preciso, pois, concretizar para a vida tudo aquilo que se aspirou, sem esmorecer ante as dificuldades, porque estas provam nossa resistência e a firmeza de nossa vontade.

Convirá, pois, que cada um assegure dentro de si mesmo a consciência da vida que vive, sabendo por que a vive. Isto criará constantes estímulos e a sensação de alegria que se haverá de experimentar suprirá a angústia anterior, permitindo, assim, na nova forma de vida, o nobre e amplo uso das faculdades da inteligência. Deste modo, tudo será útil e benéfico para a observação, desde que, para os fins da superação integral que se persegue nada seja indiferente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Terapias Expressivas





O que é?

As Terapias Expressivas, também conhecidas por Terapias pelas Artes, nomeiam-se de acordo seu meio de expressão artística dominante – Arte Terapia, Música Terapia, Drama Terapia e Dança Movimento Terapia.
Apesar da referência às artes, a expressão artística não é aqui considerada no seu aspecto técnico, nem vista como um fim em si, é antes utilizada como um recurso potenciador da comunicação em contexto terapêutico. Através da expressão simbólica espontânea, que era natural na nossa infância, pretende-se aceder a processos inconscientes e difíceis de exprimir pela expressão verbal, necessariamente limitada pela lógica lingüística.
O discurso narrativo, linear, subordinado ao tempo, próprio da expressão verbal, passa a ser substituído ou combinado com a expressão não verbal do discurso criativo – o que nos permite “dizer”, por sons, desenhos, dramatização ou movimento o que nos seria impossível afirmar de outra forma, por ser, muitas vezes, contraditório e paradoxal.
Somos todos seres paradoxais e em épocas de crise e crescimento isso acentua-se – amamos e odiamos, queremos mas receamos, acreditamos e duvidamos, avançamos e recuamos. A expressão simbólica tem a capacidade de “condensar significados”, em processos idênticos aos dos sonhos, daí que seja tão relevante em terapia, sobretudo quanto é difícil a identificação e nomeação de sentimentos ou aquilo que precisamos exprimir é demasiado doloroso de ser posto em palavras.
Uma pintura ou um desenho, uma escultura, uma dramatização ou uma dança podem pôr a nu aquilo que não podemos pôr em palavras, tanto o que sabemos e queremos exprimir como o que não sabemos ainda e, exprimindo-o, descobrimos dentro de nós.
Um psicoterapeuta treinado passa a comunicar com imagens, traços, gestos, ritmos e sonoridades, seqüências de formas ou movimentos; com isso vai cuidadosamente tecendo a relação terapêutica e ajudando a pessoa a compor a sua obra, a sua dança, a sua melodia na vida. Para uma expressão mais autêntica e gratificante!

Quem pode beneficiar?

Mesmo sem problemas psicológicos qualquer pessoa pode optar por iniciar uma terapia expressiva, como um processo de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, sobretudo ao passar por épocas de mudança e de desafios profundos. A criatividade não é utilizada numa abordagem clínica, mas pode ser uma vista como uma nova linguagem que a pessoa escolhe desenvolver, para potenciar as suas capacidades. 

Outros casos que podem tirar benefícios da terapia expressiva:
  • Ansiedade e depressão
  • Problemas de auto-estima e autoconfiança
  • Problemas com a auto-imagem e a percepção corporal
  • Distúrbios do comportamento alimentar
  • Queixas psicossomáticas
  • Fibromialgia
  • Dificuldade no controle os impulsos
  • Intolerância à frustração
  • Dificuldades de relacionamento e de expressão emocional

Que tipos de sessões?

Há dois tipos de sessões – individuais e em grupo.
Será sempre necessário uma ou duas sessões para avaliação, como condição prévia à inclusão no grupo, o que acontecerá se a pessoa estiver em condições emocionais ou se sentir preparada para se envolver numa dinâmica de grupo. Às vezes pode preferir fazer só sessões individuais ou pode fazer um período de aprofundamento pessoal para então integrar um grupo. Todas as opções serão discutidas entre terapeuta e cliente, tendo em vista o que será mais benéfico como processo terapêutico ou de desenvolvimento pessoal.


Os grupos?

Os grupos podem ser de dois tipos – fechados ou semi-abertos.
Os grupos fechados são aqueles em que, tendo-se atingido o número estável de elementos e estando a desenvolver um processo terapêutico, não recebe mais elementos, a fim de oferecer consistência, contenção e segurança para que o trabalho se faça a nível mais aprofundado.
Os grupos semi-abertos são grupos que, por várias razões, poderão receber, com uma regularidade a fixar, novos elementos, desde que isso faça sentido para o responsável pelo grupo, de um ponto de vista terapêutico.
As pessoas em processo individual podem ser integradas em grupo semi-aberto, também em circunstância a serem analisadas em função do seu progresso terapêutico.


Tempo e estrutura das sessões
As sessões individuais duram 50 a 60 minutos e as sessões de grupo duram 1h e 15m.  

Como decorre uma sessão em Terapia Expressiva?
Em terapia expressiva haverá sempre uma estrutura com as seguintes componentes:
  • Aquecimento (um aquecimento físico e emocional), utilizando, no nosso caso, movimento e ritmo ou mesmo sons.
  • Segue-se o processo, em que os elementos do grupo exploram, de modo individual ou coletivo o que quer que se esteja a passar dentro de si ou dentro do grupo, com recurso a meios expressivos à escolha - movimento, desenho escrita criativa.
  • Por vezes, o terapeuta pode desafiar para uma maior atenção a diferentes aspectos de consciência e imagem corporal, convidar a explorar e/ou questionar preferências, através de tarefas simples (ex: qualidades de movimento; redução e ampliação de uma seqüência de movimentos ou imagens; distância e proximidade; equilíbrio e desequilíbrio).
  • Segue-se uma parte final, de reflexão e integração, em que as pessoas relacionam as vivências e associações que ocorreram durante o processo. Dos insights permitidos pelo processo criativos, novas possibilidades e caminhos se abrem, eventualmente para serem aplicados na vida real, onde novos caminhos de afirmação de si e de novos tipos relacionamentos podem surgir.



Qual o preço de cada sessão em Terapia Expressiva?
Sessões Individuais – R$ 200,00
Sessões de Grupo – R$ 100,00

Qual é a freqüência habitual em Terapia Expressiva?
A freqüência em sessões individuais pode ser combinada com a terapeuta, mas habitualmente as sessões ocorrem com a periodicidade de uma vez por semana. Em grupo a freqüência é também semanal.

Onde posso fazer Terapia Expressiva?
Atualmente eu Renato Welbert só disponho da modalidade: Terapia Expressiva em residências ou entidades.

O que é a terapia cognitiva?




A terapia cognitiva baseia-se na existência de estruturas cognitivas aprendidas ao longo do crescimento do indivíduo. O sujeito mediante uma situação, ou um estímulo cognitivo interno ou externo, irá processar essa informação de acordo com o seu sistema de crenças e produzir uma série de pensamentos automáticos que irão gerar estados emocionais.
Habitualmente os indivíduos vêem as emoções e as suas reações como algo linear, com uma relação causa efeito, no entanto, as crenças aprendidas têm um papel importante no processamento da situação \ estímulo cognitivo determinando assim o resultado final de uma situação \ estímulo. Ou seja, "os indivíduos não são afetados diretamente pelos acontecimentos, mas sim pela sua visão particular desses acontecimentos" Epítetos.
Partindo destas bases, a terapia funciona ao testar, corrigir e modificar primeiro, os pensamentos automáticos e seguidamente as crenças que originaram estes pensamentos.
A terapia cognitiva é, portanto uma modalidade de terapia que envolve um conjunto de explicações sobre a origem e a manutenção das perturbações psíquicas e de técnicas para modificá-las. Parte do pressuposto de que pensamentos e crenças distorcidos ou errados podem influenciar as nossas emoções e os nossos comportamentos, sendo responsáveis pelo aparecimento de sintomas. A identificação das crenças distorcidas e a sua correção por meio do raciocínio lógico e de técnicas cognitivas apropriadas podem eliminar os sintomas.
Alguns dos problemas mais freqüentes com indicação para Terapia Cognitivo-comportamental são:
- TOC - Transtorno Obsessivo-compulsivo;
- Depressão;
- Crises Pânico;
- Ansiedade Patológica;
- Fobias;
- Perturbações da Auto-estima;
- Fobia Social;
- Receio de apresentações em publico;
- Comportamentos aditivos.

Quais os seus resultados?

A eficácia desta psicoterapia no tratamento da depressão, ansiedade e outras perturbações psicológicas, estão comprovadas cientificamente. Os estudos demonstram, por exemplo, que o acompanhamento psicológico através da terapia Cognitivo-Comportamental reduz os sintomas da depressão tão eficazmente como a terapia com antidepressivos resultando, contudo, numa taxa mais baixa de recaída. Além disso, não tem os efeitos secundários associados aos medicamentos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Hipnose Clínica



A Hipnose Clínica é a intervenção clínica efetuada com o auxílio de técnicas de hipnose. Habitualmente a Hipnose Clínica é praticada por clínicos, nomeadamente psicólogos, psicopedagogos, médicos, enfermeiros entre outros.
A Hipnose é um estado alterado de consciência no qual o cérebro passa a funcionar dominantemente com ondas alfa. Esta freqüência do funcionamento cerebral está associada aos estados de profundo relaxamento como a meditação e o sono.
Num estado superficial e intermédio de transe (denominação utilizada para designar a pessoa hipnotizada) a pessoa mantém-se consciente e alerta, mas a sua atenção está intensamente focalizada no seu próprio interior, ou seja, na sua atividade mental e fisiológica.
As maiorias das teorias científicas atuais consideram que no estado de transe os hemisférios cerebrais atingem uma excelente capacidade de comunicação entre si, facilitando a troca de material psíquico e simbólico entre o consciente, o pré-consciente e o inconsciente.
A acessibilidade ao inconsciente torna-se mais fácil e a própria pessoa consegue dialogar com o seu inconsciente de uma forma inacessível em vigília.
Apesar de a Hipnose ter uma historia bastante antiga, durante muito tempo teve um convívio complicado com o meio cientifico. Com facilidade foi associada ao charlatanismo e a exibições de “poderes paranormais” através de inúmeros espetáculos em que os participantes, uma vez hipnotizados, eram como fantoches nas mãos do hipnotizador.
A hipnose de palco continua a cativar espectadores e, diga-se em abono da verdade, que são espetáculos interessantes e por vezes impressionantes. A Hipnose Clínica fazendo uso de algumas das técnicas da Hipnose de Palco é sujeita a normas éticas rigorosas e os clínicos são pautados por um respeito absoluto à vontade expressa pelo paciente/cliente.
Nas últimas duas décadas a Hipnose Clínica foi lentamente reintroduzida como disciplina científica e utilizada com rigor científico. A Hipnose Clínica reaproximou-se da medicina pela sua enorme utilidade no controle da dor em determinados procedimentos médicos. Nomeadamente reapareceu como técnica auxiliar aos médicos dentistas e para a execução de cirurgias quando os pacientes, por motivos médicos ou outros, não podiam usufruir dos métodos habituais de anestesia.
Desde o século passado que a Hipnose manteve uma relação próxima com a psicologia clínica, contudo, o trabalho de Freud acabou por desacreditar a Hipnose como técnica particularmente útil para aceder ao inconsciente. Para Freud a via regia de acesso ao inconsciente era o sonho. Considerava que não havia vantagem clínica em produzir ab-reação quando o paciente não se encontrava consciente do material psíquico que emergia. Este argumento perdeu valor quando a hipnose adaptou as suas técnicas de forma a intervir clinicamente sem haver perda de consciência nem de contato com a realidade. Durante várias décadas, os psicólogos desconfiaram da Hipnose e consideraram que a sua utilização poderia ser perigosa na medida em que o sujeito/paciente ficava demasiado vulnerável à influência do hipnoterapeuta. Atualmente com o desenvolvimento de novas técnicas de intervenção em hipnoterapia, o paciente/sujeito fica total e completamente consciente dos procedimentos e por isso mesmo capaz de fazer uma filtragem adequada e não se deixar influenciar por considerações, sugestões ou ordens com as quais não esteja em completo acordo. A amnésia pós-hipnotica é cuidadosamente evitada pelo terapeuta devidamente formado e regido por rigorosas normas éticas.

Indicações da Hipnose Clínica

A Hipnose Clínica é uma terapêutica adequada a um número vasto de quadros clínicos e pode ser utilizada como técnica única ou conjugada com outras modalidades psicoterapêuticas, nomeadamente, terapia cognitivo-comportamental ou psicanalítica (hipno-analise).
Inúmeros estudos comprovam utilidade da Hipnose Clínica no desenvolvimento pessoal e na terapêutica de perturbações psíquicas.
A Hipnose pode ser muito útil na resolução dos seguintes quadros psicopatológicos:
  • Perturbação de stress
  • Perturbações de ansiedade
  • Perturbações de pânico (com e sem agorafobia)
  • Perturbações obsessivo-compulsivas
  • Perturbações de stress pós-traumático
  • Perturbações do Humor/Afeto (estados depressivos ou hipomaniacos, bipolaridade)
  • Perturbações do sono
  • Perturbações da aprendizagem
  • Perturbações dissociativas
  • Perturbações psicossomáticas
  • Perturbações da auto-estima
  • Perturbações dos impulsos
  • Perturbações do comportamento alimentar
  • Perturbações da Infância (pesadelos, enurese, encoprese, comportamentos agressivos, etc.)
  • Perturbações da sexualidade
  • Fobias
  • Perturbações da fertilidade
A Hipnose é também muito útil no Desenvolvimento Pessoal e no Bem-Estar, ajudando qualquer pessoa (com ou sem psicopatologia) a potenciar as suas capacidades e a melhorar o seu estilo de vida:
  • Deixar de Fumar / Desabituação tabágica
  • Modificação de hábitos alimentares e emagrecimento
  • Controle da dor
  • Potenciação das Competências Cognitivas (memória, atenção, concentração, inteligência, criatividade, etc.)
  • Potenciação da Auto-estima
  • Treino de Assertividade
  • Modelagem do Comportamento (quebra e modificação de hábitos)

A intervenção em Hipnose Clínica

A intervenção em Hipnose Clínica não tem nenhum tipo de efeito secundário adverso. Como já foi referido anteriormente, o cliente fica totalmente consciente mesmo sob transe e pode a qualquer momento interromper o procedimento caso assim o deseje.
O cliente/paciente é convidado num primeiro momento a apresentar a sua situação e o clínico (psicólogo) recolhe todas as informações necessárias para a compreensão do quadro clínico e efetua o respectivo diagnóstico como procede habitualmente em qualquer primeira entrevista.
O procedimento técnico específico inicia-se quando o clínico convida o cliente/paciente a fechar os seus olhos e a relaxar (este procedimento pode ocorrer com a pessoa sentada numa cadeira ou recostada/deitada num divã). Lentamente o cliente/paciente é conduzido pela voz do terapeuta a relaxar cada vez mais (em situações particulares o relaxamento pode não ser desejado ou ativado) e quando o cliente atinge o estado mental adequado (freqüência cerebral dominante em ondas alfa) o terapeuta e o paciente trabalham no sentido da resolução do problema identificado. Durante toda a sessão o cliente/paciente estará perfeitamente consciente e ouvirá a voz do terapeuta como qualquer pessoa em estado de vigília que fecha os olhos e ouve outra pessoa a falar.
Durante o período de resolução do problema apresentado pelo cliente/paciente, o terapeuta pode solicitar ao paciente que ele imagine determinadas situações. A capacidade da mente humana para imaginar situações (reais, imaginadas ou fantasiadas) é uma ferramenta de grande utilidade na Hipnose Clínica pelo que quando maior for esta capacidade melhor é a perspectiva de sucesso da intervenção.



A duração do tratamento ou intervenção em Hipnose Clínica

Os tratamentos ou intervenções em Hipnose Clínica são habitualmente breves. O número de sessões requeridas depende da problemática apresentada e do grau de adesão (consciente e inconsciente) do cliente/paciente às solicitações do terapeuta.
A maioria das intervenções implica a freqüência de sessões de hipnose clínica com freqüência semanal ou quinzenal, num total médio de 8 a 12 sessões.
Cada sessão tem a duração média de 60 minutos, sendo a primeira habitualmente mais longa, 90 minutos

Honorários em Hipnose Clínica
Valor por Consulta – 1ª – R$ 250,00; seguintes R$ 150,00
Deixar de fumar – R$ 10.500,00

CONSULTA DO ALUNO



Através da minha experiência no trabalho com adolescentes, sobretudo no âmbito dos processos de orientação vocacional, tenho vindo a constatar que maior parte das dificuldades relatadas pelos pais, dizem respeito à relação dos seus filhos com o universo escolar.
A adolescência é um verdadeiro desafio. Os jovens adolescentes vivem num turbilhão de emoções, mudanças e transformações na procura da sua autonomia e independência, ao mesmo tempo que se deparam com as exigências inerentes ao desenvolvimento de uma identidade estável. Neste momento de grandes mudanças os jovens começam também a projetar-se no futuro com seriedade e responsabilidade: fazem escolhas, definem objetivos!
No entanto, esta fase do desenvolvimento contém sempre alguns riscos de instabilidade emocional, e é sobretudo no universo escolar que são reativados os maiores problemas, os quais carecem freqüentemente de uma intervenção atentada e adequada.
Alguns dos problemas mais freqüentes são:
 
- Insucesso escolar;
- Mau comportamento;
- Desinvestimento nas atividades escolares;
- Comportamento desafiante às normas e aos professores;
- Excesso de faltas às aulas;
- Bullying;
- Comportamento desviante como consumo de substâncias, pequenos furtos, adoção sistemática de mentiras, agressividade e violência para com os outros;
- Isolamento e apatia;
- Dificuldades no relacionamento com os colegas;
- Baixa auto-estima. 

Grande parte dos adolescentes que passam por estas dificuldades, mesmo que apitando comportamentos inflexíveis e difíceis de compreender, acabam por reconhecer que estão em sofrimento (que o próprio não consegue comunicar de forma adequada) e que podem beneficiar com a ajuda técnica e especializada.
Este sofrimento e as suas conseqüências ao nível do comportamento podem ter um impacto sério no desempenho acadêmico assim como no ambiente familiar. Tendo em consideração estes fatores é muitas vezes necessário que a intervenção seja realizada também com a família, promovendo e facilitando a comunicação entre pais e filhos.
Quando identificadas e tratadas atentamente estas dificuldades podem reduzir drasticamente, assim como se pode prevenir a cristalização dos comportamentos e do mal estar, fazendo toda a diferença no futuro acadêmico, profissional e social do adolescente.
Acreditamos numa intervenção breve e focal para este tipo de situações, estruturada de acordo com a problemática e incidindo ao nível das dificuldades e dos aspectos diretamente associados, servindo também como forma preventiva no futuro. 



                                        PLANO DE INTERVENÇÃO:
1º Momento: 

Entrevista de diagnóstico e acolhimento.
Entrevista semi-estruturada realizada com os pais e o adolescente em conjunto, e depois separadamente. Esta entrevista inicial tem como objetivo a compreensão do pedido efetuado, compreensão das problemáticas apresentadas e recolha de dados da história pessoal e familiar.
Neste momento pode ser necessária a aplicação de testes psicrométricos para a avaliação da personalidade, das competências cognitivas e/ou da dinâmica familiar.
Os testes permitem um conhecimento mais rápido e profundo de traços de personalidade assim como identificação de dificuldades cognitivas, emocionais ou comportamentais. 

Enquadramento. 

Estabelecimento de um plano de intervenção, o qual pode ser realizado entre 5 a 10 sessões e pode ser feito numa abordagem familiar, individual ou misto.
Neste momento o terapeuta estabelece o plano de intervenção mais adequado, assim como os objetivos a atingir. Deste plano resulta um contrato terapêutico e mediante o acordo consensual marcam-se as sessões de intervenção.
Custo da entrevista: R$ 160,00 (cerca de 2 horas)
2º Momento:
 
Intervenção.
A intervenção é realizada de acordo com o plano terapêutico estabelecido.
As sessões são marcadas com regularidade semanal, ou bissemanal, de acordo com a disponibilidade de agenda e ajustadas aos horários do terapeuta e do adolescente ou da família.
Sessões com o adolescente: R$ 100,00 (50 minutos cada sessão)
Sessões com a família: R$ 200,00 (90 minutos cada sessão)

3º Momento: 


Final do processo.
Sessão final de discussão dos resultados e entrega de um relatório de conclusão da intervenção. Este momento é realizado com a família e são discutidos os resultados da intervenção, até que ponto se considera cumprido os objetivos e podem ser feitas recomendações ou outras indicações terapêuticas ou para outras áreas, como por exemplo, estudo acompanhado, etc.
Sessão final com entrega do relatório: R$ 120,00 (60 minutos)