sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Vida Adulta


A vida adulta está cheia de desafios extremamente difíceis de ultrapassar.
Com a entrada na idade adulta, inicia-se a vida profissional, a progenitora e fazem-se opções decisivas no estilo de vida
Hoje em dia as exigências profissionais, na grande maioria das vezes, obrigam a uma dedicação quase exclusiva, consumindo uma parte muito substancial do tempo que preferiríamos despender com a nossa vida amorosa, familiar ou simplesmente em lazer.
Ser adulto implica construir um caminho no sentido da realização PROFISSIONAL, AMOROSA e FAMILIAR.
Em qualquer um destes domínios podemos sentir necessidade de apoio psicológico ou psicoterapêutico. O stress intenso, gerado nas mais diversas situações, põe em risco o nosso equilíbrio psíquico.
São inúmeros os problemas que nos podem preocupar e para os quais a Psicologia Clínica pode ser um auxiliar imprescindível. Destacamos apenas alguns:
  • Problemas relacionados com a vida Amorosa e Afetiva
  • Problemas relacionados com o Corpo e a Imagem corporal
  • Problemas relacionados com a Alimentação
  • Problemas relacionados com a Atividade Profissional
  • Problemas relacionados com a Sexualidade
  • Problemas de Comportamento e Agressividade
  • Problemas com os Filhos e/ou com os Pais
  • Problemas Depressivos e Ansiosos
  • Problemas com a integração nos Grupos Sociais
  • Problemas vários de Saúde
  • Problemas relacionados com Infertilidade
  • Problemas relacionados com a Identidade Sexual
  • Problemas relacionados com Doenças de Familiares próximos
  • Problemas relacionados com Perturbações Mentais

Terapia de Casal

                                             
A psicoterapia de casal é importante para todos os casais que, pelos mais diversos motivos, estão a atravessar um período de crise e que sentem desejo de lutar pela continuação da relação.
As relações amorosas e os casamentos sofrem um enorme desgaste com a rotina diária. A enorme intimidade que se gera entre os membros que formam um casal pode ser tão profunda e gerar uma dependência tão forte como aquela que sentimos enquanto crianças com os nossos pais. O vínculo que se forma entre marido e mulher é muito forte, mas pode não resistir aos constantes ataques exercidos pela rotina diária e pelos desejos e ambições individuais. Fazer terapia de casal é cuidar do casamento.
Não é necessário que o casal esteja à beira da separação ou do divórcio para recorrer ao aconselhamento conjugal ou à terapia de casal, mas as grandes crises podem ser minoradas, ou melhor, geridas com a ajuda de um psicólogo.
Numa sessão de terapia de casal ou de aconselhamento conjugal o casal será recebido em conjunto e irão expor ao psicólogo o motivo(s) que os levou a procurar a terapia, o que é que os preocupa e como é que cada um individualmente acha que a situação poderá ser resolvida. A terapia de casal visa em primeiro lugar (re) estabelecer a comunicação entre o par e é através de uma maior abertura que se dá o efeito terapêutico. O psicólogo pode também dar ao casal "trabalhos de casa" com o objetivo de reforçar os laços ou desbloquear áreas particularmente conflituosas. A abordagem da terapia de casal considera que o problema é sempre do par, nunca existe a situação de um estar 100% certo e o outro 100% errado.
A terapia de casal pode ajudá-lo(a) sempre que:
  • Existam dificuldades de comunicação entre o casal
  • Quando um dos parceiros foi infiel e o casal tem dificuldade em lidar com a situação
  • Quando ambos sentem que estão próximos da ruptura
  • Quando existem conflitos motivados por ciúmes
  • Quando a rotina fez desaparecer a paixão
  • Quando a vida sexual é frustrante para um dos parceiros ou ambos
  • Quando existem conflitos persistentes de qualquer tipo

Terapia Sexual


O que é a Terapia Sexual?
Muitos problemas relacionados com a sexualidade podem ser resolvidos ou melhorados facilmente. A falta de informação é muitas vezes apontada como causa para o agravamento de diversas Disfunções Sexuais.

A Terapia Sexual procura ajudar a compreender os processos intra e interpessoais. Normalmente, a Terapia Sexual não é muito prolongada no tempo, pois trata problemas específicos de funcionamento sexual. O recurso a uma abordagem terapêutica com base numa intervenção Cognitiva e Comportamental permite obter melhorias em poucas sessões terapêuticas. Nesta abordagem, os procedimentos passam, essencialmente, pela educação e informação, reestruturação cognitiva, treino comunicacional e focos sensoriais.

Ao longo das sessões, o trabalho terapêutico, incide, essencialmente, em três aspectos fundamentais:
A dificuldade sexual em si mesma - através de técnicas especificas que são proposta de forma progressiva e adaptada ao problema, à pessoa e ao casal (caso exista);
Auto-estima/confiança porque um problema sexual acaba por afetar (e ser afetado) por questões de auto-estima e de confiança, não só na pessoa que apresenta o problema como no (a) parceiro (a).
Comunicação relacional as dificuldades relacionais/comunicacionais no casal têm um forte impacto na atividade sexual e vice-versa. Normalmente, diz-se que se as coisas não correm bem fora da cama também não vão correr dentro dela.



Em que situações deverá ocorrer a uma Terapia Sexual?

A Terapia Sexual está indicada para as mais diversas dificuldades/disfunções da sexualidade, das quais se destacam:
Desejo Sexual Hipoativo (DSH)
caracterizado pela diminuição (ou ausência) de fantasias sexuais e do desejo de ter atividade sexual. Este problema que, anteriormente, era considerado quase que unicamente da esfera feminina tem sido verificado, cada vez mais, em muitos homens. Atualmente, é um dos problemas mais freqüentes entre os casais. Muitas vezes o DSH é acompanhado por dificuldades comunicacionais e conflitos no casal. Noutros casos, pode ser um sinal de que a “chama sexual” está a esmorecer devido às prioridades de vida estar centradas noutros campos como o trabalho ou os filhos, enquanto que o romance e o tempo para o (a) parceiro (a) ficaram para segundo plano.
Doenças, medicação ou a presença de outro problema sexual, tais como uma relação sexual dolorosa, Ejaculação Prematura, Disfunção Erétil, ou dificuldade em atingir o Orgasmo, podem também dar origem a problemas de Desejo Sexual.

Desejo Sexual Hiperativo embora ainda não seja totalmente considerada uma perturbação sexual, pois existem dificuldades na sua avaliação, é certo que cada vez mais têm surgido pedidos de ajuda por pessoas que se sentem infelizes por não conseguirem controlar os seus impulsos sexuais. Normalmente, estas pessoas relatam que sentem uma “espécie de adição” que as motiva a procurar material pornográfico, prostituição, relações sexuais de risco ou a masturbação compulsiva.
Aversão Sexual caracterizada como persistente ou recorrente aversão extrema e evitamento ativo de todo (ou quase todo) o contato genital com um/a parceiro/a sexual.
Perturbação da Excitação Sexual – na mulher esta dificuldade é verificada através da incapacidade para atingir ou manter uma resposta adequada de lubrificação da excitação sexual, mesmo quando existe desejo e vontade para iniciar, ou dar continuidade a uma atividade sexual e até a completar. No homem pode ser manifestada pela incapacidade para atingir ou manter uma ereção adequada antes da conclusão da relação sexual de forma satisfatória.


Perturbações de dor sexual ocorrência de dor genital durante a atividade sexual que muitas vezes é responsável pelo evitamento de momentos de intimidade.
Perturbações do Orgasmo na mulher é considerada uma Anorgasmia, quando estamos perante uma situação caracterizada por um atraso, ou ausência persistente ou recorrente de orgasmo, após uma fase normal de estimulação e excitação sexual. Embora nos homens também se encontre este problema, é mais freqüente encontrarmos a situação inversa que é a ocorrência de ejaculação com estimulação mínima antes, durante ou logo após a penetração e antes que o indivíduo a deseje (normalmente conhecida como Ejaculação Precoce ou Ejaculação Prematura).
Questões relacionadas com a Homofobia Internalizada numa sociedade em que domina o mito da Família Heterossexual, quando se tem uma orientação sexual diferente, torna-se difícil saber lidar com algumas situações do dia-a-dia, no relacionamento com a família, amigos, colegas de trabalho, etc. Só um técnico especializado na área terá capacidade para compreender determinados fenômenos específicos da comunidade LGBT. Neste sentido, podem ser realizadas algumas intervenções ao nível da Psicologia Afirmativa, da Sexualidade e na gestão de conflitos de casais LGBT.


Como é a Terapia Sexual?

Primeiras 2/3 sessões iniciais Realização de uma avaliação cuidadosa da disfunção através do preenchimento de questionários e entrevistas com o casal, com vista à elaboração de um plano de intervenção. Em alguns casos, poderá haver a necessidade de realizar sessões individuais adicionais. Nesta fase, poderá ser necessário recorrer a uma especialidade médica (exemplo: urologia, ginecologia, endocrinologia ou andrologia), para uma despistagem de causa orgânica.
Restantes sessões - se a Terapia Sexual for a mais indicada para a Disfunção em causa, o tratamento seguirá com sessões semanais, ou quinzenais. Uma vez que uma Disfunção Sexual não diz respeito apenas a um elemento do casal, mas sim a ambos, sempre que possível é solicitado o envolvimento do casal no processo terapêutico.
No decorrer das sessões o psicólogo apresentará atividades para serem realizadas quer no gabinete, quer em casa do casal. Estas atividades visam, não só, ultrapassar a Disfunção Sexual em si, bem como, aumentar a capacidade comunicativa do casal e a sua auto-estima. Mediante o problema apresentado poderão ser sugeridas algumas técnicas para a descontração, como exercícios de relaxamento muscular e respiração profunda.
Durante o processo terapêutico poderá haver necessidade de sessões individuais para avaliar a evolução de determinados aspectos da própria relação.





Honorários de atendimento:

Cada sessão- R$ 100,00
Qual a duração de uma Terapia Sexual?

Na maioria dos casos são necessárias 5 a 15 visitas, de 45 minutos, com periodicidade semanal, quinzenal ou mensal. No entanto, cada caso tem a sua particularidade. Existem situações que podem ser pontuais e outras em que se torna necessário fazer uma adaptação de comportamentos, o que poderá tornar o processo mais moroso.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Adolescência


A adolescência é uma fase da vida particularmente difícil.
Na fase inicial da adolescência, o jovem tem de lidar com a passagem da infância para a adolescência propriamente dita.
Na fase final da adolescência, o jovem tem de lidar com a saída da adolescência e a entrada no mundo adulto.
Na fase intermédia há inúmeras situações de grande tensão e conflito psíquico, porque o adolescente tem que aprender a lidar com um corpo e uma personalidade em permanente e rápida mudança.
Muitas vezes os adolescentes não apresentam uma verdadeira psicopatologia ou um quadro clínico bem definido. O adolescente tem de enfrentar no seu dia-a-dia muitas exigências no que respeita à relação consigo próprio, com o corpo, com os amigos e com a sua família. Estas exigências funcionam como pressões e fazem com que ele viva sentimentos e emoções extraordinariamente fortes e potencialmente desorganizadoras.

Enlencamos de seguida algumas das dificuldades que podem ser sentidas pelos adolescentes e devem ser alvo de atenção de um psicólogo:
  • Problemas relacionados com o desempenho escolar
  • Problemas relacionados com o corpo e a imagem corporal
  • Problemas relacionados com a alimentação
  • Problemas relacionados com a formação da identidade
  • Problemas relacionados com a sexualidade
  • Problemas de comportamento e agressividade
  • Problemas na vida familiar
  • Problemas depressivos e ansiosos
  • Problemas com a integração num grupo de amigos

O adolescente abre-se com mais facilidade com um psicólogo, também ele relativamente jovem e esse fator é facilitador da intervenção terapêutica.
Se a dificuldade do adolescente foi em primeiro lugar detectada por um dos pais ou alguém da sua família, deve-se inicialmente marcar uma consulta de Aconselhamento Individual ou familiar (com a presença de mais do que um membro da família) onde poderá expor toda a situação e todas as suas dúvidas a um psicólogo clínico.
O psicólogo, com base nas informações fornecidas, irá tentar compreender a situação que lhe foi apresentada e, conjuntamente com o cliente, irá conceber uma estratégia para fazer face ao problema colocado.
Se não existirem dúvidas em relação à presença de uma dificuldade psíquica e o adolescente estiver predisposto a ir a uma consulta de psicologia para perceber o que se passa com ele, então o próprio adolescente deverá marcar uma entrevista inicial (entrevista de avaliação e diagnóstico). Se o adolescente tiver menos de 16 anos é importante que vá à primeira consulta acompanhado dos pais ou de um adulto da família.
Após esta etapa o psicólogo irá definir com o adolescente e a sua família a melhor forma de ajudá-lo. Para oferecermos a resposta mais adequada, dispomos na Psicronos de uma gama variada de psicoterapias e modalidades de apoio psicológico.
A escolha da psicoterapia mais adequada compete ao psicólogo responsável pela entrevista inicial, que encaminhará o adolescente para outro colega sempre que a situação assim o exija.
As psicoterapias de grupo - Psicoterapia de Grupo de Orientação Psicanalítica - são particularmente adequadas aos jovens porque as próprias dinâmicas de grupo são alvo de uma atenção especial.
As psicoterapias individuais - Psicoterapia de Apoio e Psicoterapia Psicanalítica Individual - são também de grande utilidade na resolução da maioria dos problemas apresentados na adolescência e podem constituir uma fase preparatória para uma futura adesão a uma psicoterapia de grupo.
A Psicoterapia Cognitivo-comportamental é particularmente útil na resolução de problemas de comportamento e escolares por se tratar de uma modalidade psicoterapêutica muito focalizada e diretiva.

EMDR


EMDR
O que é?
O EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing ou, em português, “Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares”) é uma forma de psicoterapia indicada para uma gama vasta e variada de problemas, tendo um grau de eficácia bastante elevado em perturbações associadas a traumas, num número relativamente reduzido de sessões.
O EMDR é uma abordagem clínica inovadora que faz uso do cérebro como ferramenta terapêutica através da estimulação bi-lateral dos hemisférios cerebrais. Quando vivemos uma situação que tem uma carga ansiogénica ou níveis de angústia muito elevados o cérebro não é capaz de processar corretamente e a informação fica dentro de nós como um acontecimento não digerido. O EMDR estimula o cérebro de forma a levá-lo a reprocessar o acontecimento traumático e/ou perturbador e dessa forma permite a sua reintegração na personalidade.
O EMDR faz uso daquilo que se pensa ser a capacidade natural do cérebro de auto-regeneração dos traumas emocionais.
Foi criada nos Estados Unidos da América em 1987 pela Dra. Francine Shapiro, estando em franca expansão e contando, neste momento, com centenas de milhar de terapeutas EMDR espalhados por todo o mundo.

Como se aplica?
Os protocolos formais do EMDR integram vários aspectos de outras psicoterapias (cognitivo-comportamental, psicodinâmica, experiencial, sistêmica, de orientação corporal...), mas a sua especificidade consiste em estimular a atividade cerebral através do movimento dos olhos (estimulação sensorial específica “bilateral”) e simultaneamente manter a mente focada na experiência emocional gerada na situação traumática ou perturbadora. Em termos práticos pedimos ao paciente que se concentre, por momentos, na situação traumática e depois lhe solicitamos que siga com o olhar os nossos dedos (ou uma caneta) que se movimenta em toda a extensão do campo ocular. Ao seguir o movimento, o paciente movimenta os olhos da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. Este movimento ritmado é realizado durante uns segundos (ou poucos minutos) e corresponde à fase de estimulação cerebral. De seguida, o paciente é convidado a relatar a cadeia de associações que espontaneamente emergiram na sua mente, descrevendo pensamentos, emoções, sensações e estados corporais. Esta seqüência alternada de estimulação bi-lateral, auto-observação e relato é realizada múltiplas vezes de baixo do olhar atento e sensível do terapeuta que acompanha e dirige o processo.
As sessões têm normalmente a duração de 90 minutos cada uma.

Em que casos se aplicam?
Como referido, o EMDR é particularmente eficaz no tratamento de traumas. Os traumas resultam da vivência subjetiva de situações indutoras de altos níveis de stress. Podem resultar de situações mais ou menos anormais como, por exemplo, experiências de guerra, catástrofes naturais, tortura, acidentes, assaltos, violações, humilhações, etc. É importante sublinhar que não é a gravidade “objetiva” da situação em causa que vai determinar que uma pessoa fique traumatizada mas sim o elevado grau de stress com que dada pessoa vivenciou essa mesma situação. Deste modo, uma determinada situação pode ser muito traumatizante para uma pessoa e nada para outra, e vice-versa.
Dependendo de pessoa para pessoa, os sintomas ou queixas associadas a um ou vários acontecimentos traumáticos são variáveis. Normalmente têm sempre por base sintomatologias de cariz depressivo e/ou ansiogénico. Freqüentemente surgem associadas pois muitos acontecimentos stressantes combinam perigo e perda. Outros sintomas que podem ocorrer consoantes a natureza e intensidade da experiência traumática são dificuldades de concentração, irritabilidade, pensamentos intrusivos, “flashbacks”, perturbações do sono, perturbações do comportamento alimentar, alcoolismo, evitamento de determinados estímulos, etc. Muitos destes sintomas caracterizam o quadro psicopatológico de “síndrome de perturbação pós-stress traumático”, conhecida por estar associada à ex-combatentes de guerra, mas que pode estar associada a qualquer outro tipo de experiência traumática (normalmente, repetida).
Neste sentido o EMDR é eficaz na resolução de problemas muito variados dos quais se destaca:
  • Perturbações de stress pós-traumático
  • Perturbação de stress
  • Perturbações de ansiedade
  • Perturbações de pânico (com e sem agorafobia)
  • Perturbações obsessivo-compulsivas
  • Depressão e estados depressivos
  • Perturbações do sono
  • Perturbações da aprendizagem derivada de vivencias traumáticas
  • Perturbações psicossomáticas
  • Perturbações da auto-estima derivada de vivencias traumáticas
  • Perturbações dos impulsos
  • Perturbações do comportamento alimentar
  • Perturbações da Infância (pesadelos, enurese, encoprese, comportamentos agressivos, etc.)
  • Perturbações da sexualidade derivada de vivencias traumáticas
        Fobias derivadas de vivencias traumáticas

Como funciona?
As hipóteses explicativas da eficácia do EMDR baseiam-se na idéia de que todos os humanos têm um sistema de base fisiológica de processamento de informação, semelhante a outros processos corporais como a digestão alimentar. Este sistema de processamento de informação processa os vários elementos das nossas experiências e armazena-os organizadamente na nossa rede de memórias. Estas são compostas por pensamentos, imagens, emoções e sensações relacionadas entre si. A aprendizagem ocorre quando são criadas novas associações com material já armazenado em memória.
Quando ocorre uma experiência traumática, o processamento da informação é perturbado. Considera-se que a informação proveniente da situação traumática é insuficientemente processada (transformada), acabando também por ser mal assimilada. À semelhança de um alimento duro e de grandes dimensões que é engolido sem ser mastigado ficando encurralado no estômago, também as informações mal processadas vão ficar bloqueadas em lugares no processo “digestivo”, provocando “dores” – os sintomas. Na nossa mente, correspondem a memórias disfuncionais armazenadas em “ilhas” isoladas das outras conexões associativas.
O que se observa com a técnica dos movimentos oculares usados em EMDR, é que ela parece desbloquear o sistema nervoso e permitir ao cérebro o processamento da experiência emocional stressante. Pensa-se que este é também o fenômeno que ocorre naturalmente na fase “REM” (Rapid Eye Movements ou, em português, “Movimento Rápido dos olhos”), ou dos sonhos, durante o sono: pensa-se que o movimento rápido dos olhos pode estar envolvido no processamento de material inconsciente. Para além da simulação dos movimentos rápidos dos olhos, é também importante estar-se relaxado, como no sono, para que o processamento da informação possa ser desbloqueado e fluir livremente. Deste modo, o EMDR inclui uma fase inicial em que se procura atingir um nível de descontração satisfatório para se poder avançar para as fases seguintes, incluindo a do processamento propriamente dito. Quanto ao papel dos movimentos oculares na facilitação do processamento da informação traumática, pensa-se que estes permitem manter uma certa distância em relação à reativação das memórias emocionalmente intensas, libertando, até certo ponto, o cliente, da sua fixação patológica e suscitando novas associações. A estimulação visual associada em paralelo com a ativação de memórias traumáticas (duplo foco de atenção), pode também forjar aquilo a que a fundadora, Francine Shapiro, chamou de “reação de orientação”. Segundo a mesma, esta estimulação induz um estado fisiológico de atenção orientada para a novidade que iria contagiar o processamento de informação contribuindo para que novas aprendizagens se realizassem.
Outros fatores explicativos poderiam ainda ser evocados caso se pretendesse ser exaustivo. A investigação em EMDR tem suscitado numerosos estudos e investigações de várias áreas da ciência, nomeadamente no campo das neurociências, tendo sido obtidos resultados muito interessantes.

Honorários em EMDR
Valor por Consulta –R$ 120,00

Intervenção na Idade Avançada

Intervenção na Idade Avançada
O idoso encontra-se provavelmente na fase mais exigente da sua vida, pois enfrenta limitações a diferentes níveis (físico, psicológico, social, profissional). Enfrenta uma série de mudanças que obrigam a novas adaptações. A detecção e intervenção das dificuldades permitem prevenir situações de ruptura grave do equilíbrio psíquico.
O Psicólogo tem uma gama variada de serviços na área da psicologia clínica que facilitam o ajuste emocional e intelectual a esta fase da vida. A nossa ação visa prevenir o desequilíbrio psíquico e agir terapeuticamente.
Para uma maior abrangência, para além do acompanhamento convencional, deslocamo-nos também ao domicílio e a instituições que conosco efetuem protocolo nas áreas da Grande Vitória-ES, e com atendimento redirecionado com custos a ser avaliado, em todo Estado e externamente fora do mesmo

Honorários em local próprio
  • 1ª Consulta (Entrevista de Avaliação e Diagnóstico) – R$ 140,00
  • Consulta de Psicologia Clínica – R$ 50,00
  • Sessão de Psicoterapia de Apoio – R$ 50,0
  • Sessão de Psicoterapia Psicanalítica – R$ 60,00
  • Sessão de Psicoterapia Cognitiva – R$ 55,00
  • Terapia de Casal – 1ª (R$ 90,00); seguintes (R$ 70,00)
  • Terapia Familiar - 1ª (R$ 90,00); seguintes (R$ 70,00)

Honorários em Domícilio
  • 1ª Consulta (Entrevista de Avaliação e Diagnóstico) – R$ 150,00
  • Sessão de Psicoterapia – R$ 100,00
  • Sessão de Treino Cognitivo – R$ 90,00

Honorários em (protocolos)
Ao realizar um protocolo com o psicólogo passará a beneficiar da extensa gama de serviços durante o tempo contratado.
  • Contratação mínima (4h/mês) – R$ 200,00

A avaliação psicológica é muitas vezes essencial para a definição do diagnóstico e para identificar e clarificar a gênese dos problemas cognitivos apresentados.

Regressão


Regressão

A regressão de memória ou retro-cognição é um processo espontâneo ou induzido que permite relembrar, compreender e integrar experiências marcantes vividas pelo cliente.

Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatos ocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, o nascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridas em outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.

A nossa vida é composta por momentos e fases onde cada etapa tem uma importância significativa. Tais fases são marcadas por descobertas, desafios, emoções, sentimentos e aprendizados entre inúmeras outras experiências que a vida pode nos proporcionar.

A regressão de memória estará atuando nas fases de sua vida, colaborando positivamente para uma integração plena de qualquer situação ainda mal resolvida, consciente ou inconsciente, que ainda possa estar afetando insatisfatoriamente a sua vida.

Cronograma Existencial

Momento Atual: É o momento presente onde se encontra a sua queixa inicial. O momento onde culminam todos os efeitos e todo aprendizado de todas as experiências vividas sejam elas conscientes ou não.

Adolescência: É um difícil momento de transição para maioria das pessoas. Nesta fase buscamos identidade como ser no mundo. Surgem conflitos de relacionamento, sexuais, profissionais, entre outros. Algumas pessoas carregam esses conflitos no decorrer dos anos fazendo com que a vida torne-se confusa e sem sucesso.

Infância: É o período onde se estrutura a personalidade do indivíduo. Para Freud é o período mais importante da vida psíquica, onde ocorre o desenvolvimento da sexualidade. Para Jung, é nesta fase que a personalidade se estrutura com todas as bagagens arquetípicas da evolução da humanidade e de vida anteriores. Muitas crianças nesta fase são marcadas por traumas decorrentes de brigas entre os pais, ou por serem submetidas a castigos severos ou até acidentes em geral. Através da regressão de memória você poderá reviver a situação traumática com mais maturidade, compreensão e total acompanhamento terapêutico.

Nascimento: o nascimento é uma fase muito importante para o Ser humano. É o momento em que ocorre a primeira inspiração, e uma drástica mudança de ambiente (dentro da barriga da mãe para o ambiente externo). Muitos de nós carregamos alguns traumas ocorridos na hora do nascimento como complicações no parto, adaptação ao ambiente externo como a luz, ar, a temperatura etc. Este momento também pode ter sido “experenciado” com muita alegria e vibração.

Vida Intra-Uterina: É o período desde a fecundação até o nascimento. É o momento que começa com a união do espermatozóide com o óvulo, o período onde a Ser se corporifica na matéria. Todas as experiências são geradas no pequeno cérebro que funciona como uma fita de gravador, onde serão registradas todas as sensações e sentimentos da mãe e do pai. É importante para este Ser que os sentimentos em relação a ele (a) sejam os mais harmoniosos possíveis.

Vivências Passadas: Neste estágio de regressão, podemos vivenciar momentos que parecem ter acontecidos em situações que antecedem a concepção. Para entendermos o processo de regressão à vivências passadas, também conhecido como regressão à "vidas passadas", é necessário deixar de lado a idéia do tempo cronológico que serve apenas para orientação. O tempo é uma realidade que transcede nossas limitações espaciais. A divisão presente, passado e futuro são meramente didática, destinada a reduzir a termos compreensíveis uma realidade que, sob muitos aspectos, ainda nos escapa, mas parece contínua e simultânea. Portanto, não há tempo nem espaço, tudo acontece ao mesmo tempo. O presente é apenas uma linha móvel que arbitrariamente imaginamos para separar em duas - passado e futuro - uma realidade indivisível e global, assim como a memória. A regressão a vivências passadas propicia a você, não apenas uma visão global do seu Ser, como também a conscientização de sua existência atual revelando experiências positivas que serão reforçadas, e negativas que serão trabalhadas para que não mais se repitam. Nesta fase da regressão, não importa realmente à sua crença em reencarnação ou não. Também não é importante saber se as vivências que foram experienciadas durante a regressão de fato ocorreram ou não. O que importa é que através da regressão, o cliente entra em contato com padrões que ainda estavam inconscientes e tem a oportunidade de escolher novas possibilidades para sua vida no presente. Todas as experiências vivenciadas durante a regressão são interpretações que o cliente fez ou faz da realidade à sua volta.

Objetivos da Regressão de Memória

• Esclarecer e integrar medos, repressões, culpas e eventos mal resolvidos no passado, a fim de serem feitas escolhas mais adequadas no aqui e agora;

• Detectar e integrar traumas passados que fazem com que você sinta-se reprimido e limitado na sua vida atual;

• Conscientização através do autoconhecimento;

• Torna-se um indivíduo mais equilibrado melhorando a qualidade de vida total;

• Melhorar o relacionamento consigo próprio e conseqüentemente com o meio social;

• Buscar verdadeiramente o Ser essencial, tornando-se um indivíduo esclarecido e seguro nas suas ações.

Como funciona a Regressão de Memória

A regressão não está ligada a nenhum tipo de religião, crença ou credo. Para que a regressão funcione basta que haja aceitação do procedimento.

Todos nós somos capazes de usar a nossa imaginação. Todos nós temos uma capacidade de visualizar imagens e, sobretudo, todos nós temos intuição. As respostas dos nossos problemas estão dentro de nós mesmos. Só é preciso se permitir acessá-las.

O mais importante para que a regressão funcione é estarem abertos para as respostas que surgem em nossa mente deixando a parte racional, os julgamentos e o ceticismo de lado.

Podemos dizer que a regressão de memória é considerada uma terapia mais rápida do que as convencionais. Não existe nada de sobrenatural nem de milagroso atuando na dissolução dos seus problemas. Há apenas o desbloqueio e a integração emocional, que aliado à sua vontade de mudar de vida, atuam para abrirem certas áreas de sua vida que estavam bloqueadas ou desequilibradas.

O que pode-se trabalhar

• Disfunções do organismo;
• Alergias;
• Claustrofobia;
• Insônia;
• Medos;
• Problemas Sexuais;
• Enxaquecas;
• Relacionamentos;
• Hiperatividade;
• Alcoolismo e problemas com drogas;
• Etc.

A regressão de memória é um dos métodos utilizados na Terapia Integral.

Acupuntura


A palavra "acupuntura" origina-se do latim, sendo que acus significa "agulha" e punctura significa "puncionar". A acupuntura se refere, portanto, à inserção de agulhas através da pele nos tecidos subjacentes, em diferentes profundidades e em pontos estratégicos do corpo para produzir o efeito terapêutico desejado.

A acupuntura faz parte do atendimento em Medicina Tradicional Chinesa. 

O que pode-se tratar com acupuntura

Sistema Músculo-Esquelético e Reumatologia: dores ósteo-musculares, patologias miofasciais, tendinites, bursites, LER/DORT, fibromialgia, distensões musculares, coadjuvante em fraturas, dores crônicas pós-cirúrgicas, coadjuvante nas patologias do colágeno incluindo Lúpus (nas formas sistêmicas e discóides), artrite reumatóide, doença de reiter, Síndrome de Sjogrem, amiloidose, cervicalgias, dorsalgias, lombalgias.

Sistema Genito-Urinário: impotência; coadjuvante na infecção urinária, cólica nefrética; coadjuvante em orquite aguda e crônica; coadjuvante em prostatite, distúrbios menstruais (alterações de ciclo, hemorragias, amenorréia, dismenorréia); coadjuvante em anexites e miometrites, alterações benignas da mama, miomas, dor pélvica crônica, leucorréias persistentes, hipoalgesia da dor de parto, indução de trabalho de parto, náuseas e vômitos da gravidez, parto prematuro.

Oncologia: coadjuvante, diminuindo a dor e melhorando as condições do sistema imunológico.

Sistema Circulatório: hipertensão arterial essencial, arritmias supra-ventriculares; coadjuvante nas varizes de membros inferiores.

Sistema Respiratório: asma, bronquite, infecção de vias aéreas superiores, enfisema pulmonar, amiloidose pulmonar; coadjuvante nas infecções agudas e crônicas.

Sistema Digestivo: dispepsias, esofagite de refluxo; coadjuvante em úlcera péptica e gastrite; coadjuvante em moléstia de Crohn e retocolite ulcerativa; coadjuvante em diarréias agudas e crônicas; coadjuvante em hepatites, sintomático na cólica biliar.

Sistema Nervoso: diminuição de memória, cefaléias, ansiedade, depressão; coadjuvante nas patologias degenerativas como esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, miastenia gravis, acidente vascular cerebral (AVC).

Sistema Endócrino: hipotireoidismo, hipertireoidismo, alterações de ciclo menstrual.