sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Terapia Sexual


O que é a Terapia Sexual?
Muitos problemas relacionados com a sexualidade podem ser resolvidos ou melhorados facilmente. A falta de informação é muitas vezes apontada como causa para o agravamento de diversas Disfunções Sexuais.

A Terapia Sexual procura ajudar a compreender os processos intra e interpessoais. Normalmente, a Terapia Sexual não é muito prolongada no tempo, pois trata problemas específicos de funcionamento sexual. O recurso a uma abordagem terapêutica com base numa intervenção Cognitiva e Comportamental permite obter melhorias em poucas sessões terapêuticas. Nesta abordagem, os procedimentos passam, essencialmente, pela educação e informação, reestruturação cognitiva, treino comunicacional e focos sensoriais.

Ao longo das sessões, o trabalho terapêutico, incide, essencialmente, em três aspectos fundamentais:
A dificuldade sexual em si mesma - através de técnicas especificas que são proposta de forma progressiva e adaptada ao problema, à pessoa e ao casal (caso exista);
Auto-estima/confiança porque um problema sexual acaba por afetar (e ser afetado) por questões de auto-estima e de confiança, não só na pessoa que apresenta o problema como no (a) parceiro (a).
Comunicação relacional as dificuldades relacionais/comunicacionais no casal têm um forte impacto na atividade sexual e vice-versa. Normalmente, diz-se que se as coisas não correm bem fora da cama também não vão correr dentro dela.



Em que situações deverá ocorrer a uma Terapia Sexual?

A Terapia Sexual está indicada para as mais diversas dificuldades/disfunções da sexualidade, das quais se destacam:
Desejo Sexual Hipoativo (DSH)
caracterizado pela diminuição (ou ausência) de fantasias sexuais e do desejo de ter atividade sexual. Este problema que, anteriormente, era considerado quase que unicamente da esfera feminina tem sido verificado, cada vez mais, em muitos homens. Atualmente, é um dos problemas mais freqüentes entre os casais. Muitas vezes o DSH é acompanhado por dificuldades comunicacionais e conflitos no casal. Noutros casos, pode ser um sinal de que a “chama sexual” está a esmorecer devido às prioridades de vida estar centradas noutros campos como o trabalho ou os filhos, enquanto que o romance e o tempo para o (a) parceiro (a) ficaram para segundo plano.
Doenças, medicação ou a presença de outro problema sexual, tais como uma relação sexual dolorosa, Ejaculação Prematura, Disfunção Erétil, ou dificuldade em atingir o Orgasmo, podem também dar origem a problemas de Desejo Sexual.

Desejo Sexual Hiperativo embora ainda não seja totalmente considerada uma perturbação sexual, pois existem dificuldades na sua avaliação, é certo que cada vez mais têm surgido pedidos de ajuda por pessoas que se sentem infelizes por não conseguirem controlar os seus impulsos sexuais. Normalmente, estas pessoas relatam que sentem uma “espécie de adição” que as motiva a procurar material pornográfico, prostituição, relações sexuais de risco ou a masturbação compulsiva.
Aversão Sexual caracterizada como persistente ou recorrente aversão extrema e evitamento ativo de todo (ou quase todo) o contato genital com um/a parceiro/a sexual.
Perturbação da Excitação Sexual – na mulher esta dificuldade é verificada através da incapacidade para atingir ou manter uma resposta adequada de lubrificação da excitação sexual, mesmo quando existe desejo e vontade para iniciar, ou dar continuidade a uma atividade sexual e até a completar. No homem pode ser manifestada pela incapacidade para atingir ou manter uma ereção adequada antes da conclusão da relação sexual de forma satisfatória.


Perturbações de dor sexual ocorrência de dor genital durante a atividade sexual que muitas vezes é responsável pelo evitamento de momentos de intimidade.
Perturbações do Orgasmo na mulher é considerada uma Anorgasmia, quando estamos perante uma situação caracterizada por um atraso, ou ausência persistente ou recorrente de orgasmo, após uma fase normal de estimulação e excitação sexual. Embora nos homens também se encontre este problema, é mais freqüente encontrarmos a situação inversa que é a ocorrência de ejaculação com estimulação mínima antes, durante ou logo após a penetração e antes que o indivíduo a deseje (normalmente conhecida como Ejaculação Precoce ou Ejaculação Prematura).
Questões relacionadas com a Homofobia Internalizada numa sociedade em que domina o mito da Família Heterossexual, quando se tem uma orientação sexual diferente, torna-se difícil saber lidar com algumas situações do dia-a-dia, no relacionamento com a família, amigos, colegas de trabalho, etc. Só um técnico especializado na área terá capacidade para compreender determinados fenômenos específicos da comunidade LGBT. Neste sentido, podem ser realizadas algumas intervenções ao nível da Psicologia Afirmativa, da Sexualidade e na gestão de conflitos de casais LGBT.


Como é a Terapia Sexual?

Primeiras 2/3 sessões iniciais Realização de uma avaliação cuidadosa da disfunção através do preenchimento de questionários e entrevistas com o casal, com vista à elaboração de um plano de intervenção. Em alguns casos, poderá haver a necessidade de realizar sessões individuais adicionais. Nesta fase, poderá ser necessário recorrer a uma especialidade médica (exemplo: urologia, ginecologia, endocrinologia ou andrologia), para uma despistagem de causa orgânica.
Restantes sessões - se a Terapia Sexual for a mais indicada para a Disfunção em causa, o tratamento seguirá com sessões semanais, ou quinzenais. Uma vez que uma Disfunção Sexual não diz respeito apenas a um elemento do casal, mas sim a ambos, sempre que possível é solicitado o envolvimento do casal no processo terapêutico.
No decorrer das sessões o psicólogo apresentará atividades para serem realizadas quer no gabinete, quer em casa do casal. Estas atividades visam, não só, ultrapassar a Disfunção Sexual em si, bem como, aumentar a capacidade comunicativa do casal e a sua auto-estima. Mediante o problema apresentado poderão ser sugeridas algumas técnicas para a descontração, como exercícios de relaxamento muscular e respiração profunda.
Durante o processo terapêutico poderá haver necessidade de sessões individuais para avaliar a evolução de determinados aspectos da própria relação.





Honorários de atendimento:

Cada sessão- R$ 100,00
Qual a duração de uma Terapia Sexual?

Na maioria dos casos são necessárias 5 a 15 visitas, de 45 minutos, com periodicidade semanal, quinzenal ou mensal. No entanto, cada caso tem a sua particularidade. Existem situações que podem ser pontuais e outras em que se torna necessário fazer uma adaptação de comportamentos, o que poderá tornar o processo mais moroso.

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